E para quem ficará o que tu acumulaste?
Ano A – 17 de outubro de 2011
Cor Liturgica: VERMELHO (# 2ª-feira da 29ª Semana Tempo Comum – Sto. Inácio de Antioquia BMt, memória)
Lucas 12,13-21
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 13 disse-lhe então alguém do meio do povo: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança”.
14 Jesus respondeu-lhe: “Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?”
15 E disse então ao povo: “Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas”.
16 E propôs-lhe esta parábola: “Havia um homem rico cujos campos produziam muito.
17 E ele refletia consigo: ´Que farei? Porque não tenho onde recolher a minha colheita´.
18 Disse então ele: ´Farei o seguinte: derrubarei os meus celeiros e construirei maiores; neles recolherei toda a minha colheita e os meus bens.
19 E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te´.
20 Deus, porém, lhe disse: ´Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas, que ajuntaste, de quem serão?´
21 Assim acontece ao homem que entesoura para si mesmo e não é rico para Deus”.
Palavra da Salvação.
Comentário do EvangelhoA RIQUEZA VÃ
Jesus deve ter percebido a mentalidade de muitas pessoas exageradamente preocupadas em adquirir e acumular bens. Se os discípulos desejassem ser fiéis ao Reino, deveriam precaver-se contra atitudes deste gênero. Daí a preocupação do Mestre em alertá-los. Tudo, na vida do rico, gira em torno do próprio eu: “meus celeiros”, “meu trigo”, “meus bens”. Em sua vida, não existe espaço para Deus e para o próximo. Tudo é pensado em função de sua satisfação pessoal: “Ó minha alma, descansa, come, bebe, regala-te, pois tens bens acumulados para muitos anos”. Solidariedade, partilha, misericórdia são palavras banidas de seu vocabulário. Sua avareza impede-o de sensibilizar-se diante das necessidades do próximo. Todavia, como não somos feitos só para esta vida, a morte confronta-nos com outra realidade: a vida eterna. Aqui, só têm valor os gestos de fraternidade, a bondade para com o excluídos e carentes, a capacidade de fazer-se próximo de quem sofre. Este é o verdadeiro tesouro a ser acumulado durante a vida terrena. Os bens materiais, quando partilhados, podem ser instrumentos para adquirir este tesouro eterno. Acumulá-los significa torná-los infrutíferos, ou seja, inúteis. O discípulo do Reino, por ter seu coração centrado em Deus e no próximo, sabe ser generoso com quem necessita de seu ajuda fraterna. Oração |
LeituraRomanos 4,20-25 Leitura do livro da carta de são Paulo aos Romanos.
4 20 Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. 21 Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. 22 Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. |
Salmo Lucas 1Bendito seja o Senhor Deus de Israel,
porque a seu povo visitou e libertou! Fez surgir um poderoso salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos. Para salvar-nos do poder os inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. E o juramento a Abraão, o nosso pai, |
Oração
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