O que queres que eu faça por ti?’Senhor, eu quero enxergar de novo.
Ano A – 14 de novembro de 2011
Cor Liturgica: VERDE(2ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum)
Lucas 18,35-43
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18 35 Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia.
37 Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré, que passa”.
38 Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
39 Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe:
41 “Que queres que te faça?” Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”.
42 Jesus lhe disse: “Vê! Tua fé te salvou”.
43 E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Palavra da Salvação.
Comentário do EvangelhoSENHOR, QUE EU VEJA!
Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para “anunciar aos cegos a recuperação da vista”. De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão.
A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: “Senhor, que eu veja!” Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino. Contudo, o motor de tudo isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de “ver” o que Deus deseja dele. Oração |
Leitura1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64 Leitura do primeiro livro dos Macabeus.
1 10 Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. 11 Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos. 12 Nessa época saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: “Vamos e façamos alianças com os povos que nos cercam, porque, desde que nós nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta”. 13 Semelhante linguagem pareceu-lhes boa, 14 e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos. 15 Edificaram em Jerusalém um ginásio como os gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, para se unirem aos estrangeiros e venderam-se ao pecado. 41 Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e 42 que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e Palavra do Senhor. |
Salmo 118/119Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa aliança!
Apodera-se de mim a indignação, vendo que os ímpios abandonam vossa lei. Mesmo que os ímpios me amarem com seus laços, Libertai-me da opressão e da calúnia, Meus opressores se aproximam com maldade; como estão longe de salvar-se os pecadores, pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! Quando vejo os renegados, sinto nojo, |
Oração
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